Hoje em dia podemos verificar que os resultados de testes à inteligência têm subido de ano para ano. Onde se nota mais este efeito é nos Testes de QI. Desta forma podemos especular se este facto é real ou se existem erros nos testes.
Howard Gardner introduziu um conceito relacionado com os testes conhecido por Inteligências Múltiplas. Este conceito veio mostrar que, por exemplo, alguém que tenha grandes capacidades para matemática e lógica, pode ter uma insuficiência mental na interpretação intuitiva.
Quando indivíduos fazem testes de épocas passadas, há uma clara subida nos resultados. Isto poderá dever-se ao facto de, por um lado, haver um aperfeiçoamento das estratégias de ataque aos testes, ou seja, os indivíduos estão muito mais familiarizados com os testes do que os indivíduos de uma época passada. Por outro lado tem havido uma melhoria nas condições de vida dos indivíduos, o que leva a um aumento da dimensão do cérebro e da capacidade intelectual. Todavia tanto um como outro argumento não parecem ser muito plausíveis.
Ulric Neisser, psicólogo e psicómetra, usou uma explicação bastante credível: os testes onde havia um maior aumento do resultado, era devido a resultados espectaculares nos testes de matrizes progressivas de Raven (medem a capacidade de raciocínio abstracto), o que se pode concluir que são devidos a uma grande influência de meios audiovisuais, o que melhora os resultados. Neisser afirma que “há diferentes formas de inteligência e que elas se desenvolvem com diferentes tipos de experiências”, podendo sermos “muitos mais espertos que os nossos avós no que respeita à análise visual, mas não no que respeita a outras formas de inteligência”.